Quatro indivíduos associados ao grupo ultra Frente Atlético, torcedores do Atlético de Madri, foram condenados a penas que variam de 14 a 22 meses de prisão por suas ações discriminatórias. O caso surgiu após a penduração de um boneco com a camisa do atacante Vinícius Júnior em uma ponte, uma atitude que foi amplamente condenada como racista. Embora as condenações sejam significativas, a legislação espanhola será favorável aos condenados, isentando-os de cumprir pena em regime fechado devido à ausência de antecedentes criminais e à duração da pena ser inferior a dois anos.
Neste acordo judicial, os acusados não apenas admitiram culpa por crimes que atacam os direitos fundamentais e a liberdade pública, mas também se comprometeram a se submeter a um programa de formação sobre igualdade e não discriminação. Eles foram ainda obrigados a assinar uma carta de desculpas dirigidas a Vinícius Júnior, ao Real Madrid, à LaLiga e à Federação Espanhola de Futebol, e deverão pagar multas e ficar afastados do atleta e dos estádios por mais de cinco anos.
A LaLiga comemorou a decisão, considerando-a um passo importante na luta contra o ódio e a discriminação no esporte. O boneco foi exibido em 26 de janeiro de 2023, antes de um jogo crucial entre Real Madrid e Atlético de Madrid, acompanhado de uma faixa que dizia “Madrid odeia o Real”. Vinícius, que relatou os incidentes racistas aos quais tem sido submetido desde sua chegada à Espanha em 2018, viu sua situação ganhar atenção internacional e reforçar demandadas por uma mudança efetiva no comportamento dentro do futebol.
A condenação desses quatro suspeitos se une a uma lista crescente de 14 pessoas já sentenciadas por atos semelhantes contra membros do Real Madrid. O clube reafirmou seu compromisso incessante em erradicar quaisquer formas de racismo no futebol. O que você acha que deve ser feito para combater o racismo e a discriminação nos esportes? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas ideias!
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