Na última quarta-feira (9), durante uma sessão na Câmara Municipal, o vereador Sidninho (PP) fez uma declaração contundente sobre a situação dos professores da rede municipal de Salvador. Ele revelou que, contrariamente ao que muitos acreditam, nenhum docente recebe abaixo do piso nacional da categoria. Sidninho apresentou um ofício detalhando os vencimentos, classificando a greve, que já se estende por mais de 30 dias, como “eleitoreira”.
“Tem professor que está em greve recebendo mais de R$ 20 mil. Pensei que esta Casa tivesse falhado em garantir o reajuste, mas os documentos apresentados demonstram que cumprimos com nossas obrigações. Essa paralisação está sendo manipulada por aqueles que não representam a categoria, mas buscam tirar proveito político de uma eleição que ainda está a um ano e meio de distância”, disparou.
Sidninho expressou ainda preocupação com os impactos da greve, especialmente em relação a estudantes e famílias em situação de vulnerabilidade. “Não se pode brincar com a educação. É um dos pilares fundamentais para a transformação de vidas”, ressaltou, enfatizando a necessidade de retomar as atividades escolares.
O clima na Câmara tornou-se tenso no último dia 22, quando Sidninho e outros vereadores foram agredidos após uma invasão de manifestantes durante uma sessão extraordinária que visava discutir o reajuste salarial dos servidores. O auditório estava reservado para diálogo entre representantes sindicais, servidores e parlamentares, mas a tensão evidenciou a polarização em torno das reivindicações atuais.
Essa situação levanta importantes questões sobre a gestão da educação e o papel dos representantes na condução de diálogos construtivos. O que você pensa sobre o impacto da greve na educação? Compartilhe sua opinião!
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