Um poderoso terremoto de magnitude 6,4 abalou a região do Atacama, no norte do Chile, na tarde desta sexta-feira (6). O evento sísmico, que ocorreu às 13h15, a cerca de 54 quilômetros ao sul de Diego de Almagro, surpreendeu a população, mas felizmente não resultou em vítimas. No entanto, o tremor causou interrupções no fornecimento de eletricidade e pequenos deslizamentos de terra, conforme relatórios oficiais.
O presidente Gabriel Boric atualizou a situação através de uma postagem em sua conta no X, afirmando que as autoridades locais garantiram não haver registros de feridos. Ele convocou o Comitê de Gestão de Riscos de Desastres para monitorar e avaliar os danos provocados, garantindo que a resposta seja rápida e eficaz.
Imagens veiculadas pela imprensa mostraram áreas de Copiapó, situada 800 quilômetros ao norte de Santiago, impactadas por deslizamentos. O vice-diretor de gestão de emergências do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres, Miguel Ortiz, informou que cerca de 23.000 moradores da região perderam acesso à eletricidade devido ao desastre natural.
Em meio a este cenário, a gigante estatal Codelco, considerada a maior produtora mundial de cobre, tranquilizou o público afirmando que suas operações não registraram danos a pessoas ou instalações na área afetada.
O Chile é notoriamente conhecido por sua intensa atividade sísmica, devido à convergência de três placas tectônicas: Nazca, Sul-Americana e Antártica. Vale lembrar que o país já enfrentou tragédias devastadoras, como o terremoto de Valdivia em 1960, que, com uma magnitude de 9,5, permanece como o mais forte já registrado, deixando um saldo trágico de 9.500 vidas perdidas. Em 2010, outro sismo de magnitude 8,8, seguido por um tsunami, resultou em mais de 520 mortes.
Como você se sente sobre os desafios que o Chile enfrenta com sua atividade sísmica? Compartilhe suas reflexões e opiniões nos comentários!
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