Em um cenário econômico desafiador, o Tesouro Nacional fez um aporte significativo. Em maio, foram pagos R$ 1,1 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios. Este valor faz parte do Relatório de Garantias Honradas pela União, que revelou um total de R$ 4,42 bilhões resgatados somente em 2025. Para se ter uma ideia, no ano anterior, essa cifra chegou a R$ 11,45 bilhões, refletindo a dependência financeira de muitos entes federados.
O estado do Rio de Janeiro lidera como o maior devedor, com R$ 745,8 milhões em débitos, seguido pelo Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais e outros. O acúmulo dessas dívidas não é apenas um problema local, mas uma questão que impacta toda a estrutura financeira do país. Para o total de R$ 4,42 bilhões honrados até agora, destaca-se que R$ 1,63 bilhão são oriundos do Rio de Janeiro, evidenciando a necessidade de soluções para seus desafios fiscais.
Desde 2016, a União já desembolsou R$ 79,86 bilhões em dívidas garantidas, refletindo seu papel como garantidora de operações de crédito. A responsabilidade da União vai além de um mero pagamento; ela atua como um jogador essencial em um jogo financeiro que incluiu bancos e instituições internacionais, garantindo a cobertura de empréstimos feitos por estados e municípios.
Contudo, essa compensação tem seu preço. Quando um ente não cumpre suas obrigações, a União desconta o valor do repasse de recursos federais e isso pode impedir novos financiamentos. Além disso, as dívidas não resolvidas vêm acompanhadas de juros e encargos, agravando ainda mais a situação financeira desses entes.
Adicionalmente, existem situações onde a execução das contragarantias é bloqueada por medidas judiciais ou regimes de recuperação fiscal. Dentre os R$ 79,86 bilhões pagos pela União, cerca de R$ 72,54 bilhões se encontram nessa condição. A boa notícia é que, desde 2016, a União conseguiu recuperar R$ 5,78 bilhões em contragarantias, destacando principalmente valores pagos pelos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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