A desembargadora Ivete Caldas se despede do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), após uma trajetória marcante que começou em 1981, quando ingressou na magistratura por meio de concurso público. Natural de Valença, Ivete teve sua primeira experiência na comarca de Ibitiara, expandindo posteriormente sua atuação em diversas cidades, como Caravelas, Itabuna, Mata de São João e Porto Seguro.
Em 1992, Ivete foi promovida para Salvador, onde teve um papel fundamental nas Câmaras Criminais durante seis anos. Sua contribuição incluiu a instalação de importantes unidades, como a Vara de Juizados Especiais de Euclides da Cunha, tornando-se uma referência na sua área de atuação.
Em 2002, assumiu o cargo de Juíza Corregedora e, em 2006, foi nomeada desembargadora por mérito, depois de liderar a Coordenação de Juizados Especiais. Ao longo de sua carreira, Ivete também presidiu instituições relevantes, como o Conselho Superior dos Juizados Especiais da Bahia e o Colégio de Magistrados.
O ano de 2015 trouxe desafios quando um pedido de afastamento foi submetido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido à sua atuação em processos eleitorais do TJ-BA. No entanto, sua trajetória seguiu firme e, neste ano, ela liderou a lista de antiguidade dos magistrados, um documento crucial que determina promoções, remoções e aposentadorias no Judiciário, respeitando critérios de tempo de serviço e hierarquia.
Com sua aposentadoria, o TJ-BA se despede de uma profissional exemplar, cujas contribuições moldaram a Justiça na Bahia. O que você acha do legado de Ivete Caldas? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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