Em uma declaração contundente, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, trouxe à tona um assunto delicado: as fraudes no INSS. Ele não apenas afirmou que o governo tinha ciência das investigações, mas também apontou diretamente para o ministro da Casa Civil, Rui Costa, dizendo que “sabia do problema”. Essa afirmativa foi uma resposta às críticas que surgiram após uma operação da CGU, que, em colaboração com a Polícia Federal, expôs novas fraudes e provocou um desgaste considerável ao governo federal.
Carvalho sublinhou que “todo mundo sabia do problema” e que a CGU estava atenta, realizando auditorias desde 2021. Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades envolvidas nas fraudes já haviam sido assinados durante o governo anterior, mas os problemas realmente começaram a emergir em 2023.
O ministro fez questão de esclarecer que sua postura frente à corrupção é de total rigor, seguindo as diretrizes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Fingir que não vimos ou apenas adotar medidas paliativas não é uma opção”, declarou Carvalho. Ao invés disso, a CGU optou por investigar, punir e ressarcir os aposentados que foram lesados.
Além disso, Carvalho reafirmou a imparcialidade da CGU, negando qualquer acusação de seletividade nos procedimentos contra entidades ligadas ao governo, como a Conafer e a Contag. “Todas as entidades que praticarem atos de corrupção serão responsabilizadas”, garantiu.
Por fim, o ministro sugeriu que mudanças nos descontos em folha para aposentados e pensionistas são necessárias. Ele indicou que a interrupção desses descontos pode ser a solução mais viável, embora essa decisão dependa do Congresso Nacional.
Quais são suas opiniões sobre as declarações do ministro? Acredita que as medidas são suficientes para combater a corrupção no INSS? Deixe seu comentário abaixo e participe da discussão!
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