O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sob a liderança do desembargador Gustavo Soares Amorim, tomou uma medida drástica na última decisão: estipulou uma multa diária de R$ 40 mil ao Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj). A penalidade se aplica caso o sindicato descumpra a liminar que estabeleceu a obrigatoriedade de um efetivo mínimo de 60% dos servidores durante a greve iniciada em maio.
Essa determinação surgiu a partir de um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), que, após pesquisas e relatórios de fiscalização, comprovou que o Sintaj não estava respeitando a decisão judicial. O desembargador já havia emitido a primeira liminar em 2 de maio, mas as evidências do não cumprimento levaram a OAB a formalizar sua reclamação em 6 de outubro.
Com a ajuda de 272 denúncias recebidas por um canal de comunicação criado pela OAB, o órgão destacou que o descumprimento da liminar não apenas afeta o andamento de processos judiciais, mas também compromete os direitos e prerrogativas da advocacia. Muitas famílias aguardam há anos por decisões que poderiam mudar suas vidas, como a liberação de alvarás. A OAB-BA enfatiza: “O não cumprimento da liminar compromete o exercício profissional e afeta diretamente aqueles que dependem da justiça”.
A situação se agrava à medida que a dificuldade de acesso à justiça se torna ainda mais evidente, evidenciando a necessidade de uma ação coerente e efetiva. Com o tribunal atento e a OAB se mobilizando, a esperança de uma resolução justa se mantém viva. O que você pensa sobre a eficácia dessas medidas? Sua opinião é importante!
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