Tribunal de Justiça nega liminar de aliados de Augusto Melo; entenda

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Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu não acatar o pedido de liminar que visava afastar Osmar Stabile do cargo de presidente interino do Corinthians, assim como Romeu Tuma Júnior da presidência do Conselho Deliberativo. A solicitação partiu de aliados de Augusto Melo, ex-presidente do clube, que busca recuperar sua posição.

Na tarde de terça-feira, a juíza Juliana Maria Maccari Gonçalves enfatizou a necessidade de se aguardar o prazo para a apresentação de respostas pelos envolvidos e a coleta de provas ao longo do processo. Embora a liminar tenha sido negada, o mérito do caso ainda será analisado em julgamento posterior.

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Na luta para reintegrar Augusto Melo à presidência, os conselheiros Mario Mello Júnior, Ronaldo Fernandez Tomé, Maria Ângela de Souza Ocampos e Peterson Ruan foram os responsáveis pela iniciativa. A situação se complica ainda mais com o indiciamento de Melo e outras três figuras associadas ao clube, que enfrentam acusações graves, incluindo associação criminosa e lavagem de dinheiro, ligadas ao polêmico caso “Vai de Bet”.

Os indiciamentos foram baseados em investigações que revelaram contradições nas declarações dos envolvidos. O relatório da polícia contradiz a versão apresentada por Alex Cassundé, que mediava negociações de patrocínio, indicando que outros indivíduos foram os verdadeiros intermediários. Adicionalmente, constata-se que uma parte significativa da comissão recebida foi transferida para contas ligadas a organizações criminosas.

Em um panorama conturbado, a conselheira Maria Angela declarou que assumiu a liderança do Conselho Deliberativo e determinou o retorno imediato de Melo ao cargo, logo após seu afastamento. O apoio à reabertura do processo de afastamento de Romeu Tuma Júnior, baseado em decisões anteriores do Conselho de Ética, também trouxe à tona questionamentos sobre a validade das ações tomadas.

Durante esse tumulto, o vice-presidente do Conselho, Roberson de Medeiros, encontrava-se em licença médica, permitindo que Maria Angela se autoproclamasse presidente. No entanto, Tuma e o presidente interino, Stabile, contestaram a legalidade das decisões e se recusaram a se afastar. O imbróglio envolvendo os destinos do Corinthians parece longe de se resolver, mantendo a atenção dos torcedores e da mídia voltada para esse épico enredo de poder e controvérsias.

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