O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um anúncio marcante nesta quinta-feira (26): o tão aguardado acordo tarifário com a China foi assinado na quarta-feira anterior. Durante um evento na Casa Branca, onde defendia sua lei tributária e orçamentária, Trump declarou: “Acabamos de assinar o acordo com a China”. Apesar da empolgação, o mandatário não forneceu detalhes adicionais sobre os termos do pacto. Em junho, ele havia mencionado tarifas de 55% para produtos chineses e de 10% para produtos americanos, após uma conversa de dois dias com representantes da China em Londres.
Surpreendentemente, até o dia da assinatura, não havia comunicações oficiais sobre o acordo, nem convocação da imprensa. Trump também insinuou que um grande acordo com a Índia poderia estar a caminho, adicionando um novo elemento ao cenário comercial global. No entanto, a Casa Branca afirmou que o prazo estipulado de 9 de julho para negociação de novos acordos não é considerado “crítico”.
Desde que reassumiu o cargo em janeiro, Trump implementou tarifas globais, que foram parcialmente suspensas para permitir a negociação com outros países. Ele destacou que, embora nem todos os acordos sejam possíveis, o impacto de sua política tarifária vai além dos números. “Conseguimos que empresas restabelecessem fábricas nos Estados Unidos para evitar impostos. Isso é mais significativo do que os bilhões em tarifas que arrecadamos e é a razão pela qual temos centenas de fábricas em construção em todo o país”, afirmou Trump, ressaltando a importância do retorno das indústrias ao solo americano.
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