Na última terça-feira, 3 de junho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma medida que agitará o comércio internacional: a elevação das tarifas de importação sobre aço e alumínio de 25% para 50%. Essa mudança, que entra em vigor imediatamente, visa proteger as indústrias siderúrgicas e metalúrgicas americanas em um cenário de competição acirrada. Contudo, suas consequências podem ser profundas, especialmente para o Brasil, que se destaca como o segundo maior fornecedor desses metais para o mercado norte-americano.
Estudos apresentados pela Casa Branca sustentam que as tarifas anteriores não tiveram sucesso em conter a entrada de produtos menores que competiam a preços reduzidos. Assim, a nova taxa não só busca aumentar a competitividade local, mas também responde a preocupações de segurança nacional, posicionando os EUA em um patamar mais forte frente ao comércio global.
Com essa mudança abrupta, o Brasil, que ocupou a liderança nas exportações de aço para os EUA no início do ano, agora enfrenta um desafio significativo. Em 2024, as exportações brasileiras representaram 16% do total importado, com um valor de US$ 2,66 bilhões. Contudo, após um bom início, o país viu sua posição cair em março, atrás do Canadá, em termos de volume e valor.
A nova tarifa afeta todos os exportadores, exceto o Reino Unido, que, graças a um acordo bilateral, mantém a tarifa anterior de 25%. Assim, o Brasil se verá obrigado a repensar suas estratégias de exportação, especialmente em um mercado tão competitivo. A expectativa agora é sobre como as indústrias brasileiras irão se adaptar a essas mudanças e quais serão os passos do governo para mitigar os impactos econômicos desta medida.
O que você acha dessas novas tarifas? Como você enxerga o futuro das exportações brasileiras de aço e alumínio? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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