Em um movimento ousado, o presidente Donald Trump determinou o envio de 2 mil membros da Guarda Nacional para Los Angeles, em resposta aos protestos contra sua polêmica política de imigração. A decisão veio após uma série de confrontos, onde manifestantes atacaram agentes federais durante uma operação de deportação.

A Casa Branca emitiu um comunicado afirmando que “multidões violentas atacaram” as forças de segurança durante as operações. O presidente não hesitou em responsabilizar os líderes democratas da Califórnia, alegando que eles falharam em proteger seus cidadãos: “Diante dessa violência, as autoridades locais abdicaram de suas responsabilidades”, disse Trump em nota.
“É por isso que o presidente Trump assinou um Memorando Presidencial mobilizando 2.000 membros da Guarda Nacional para combater a ilegalidade que se agravou”, complementou o informe.
A decisão, no entanto, recebeu críticas de figuras políticas, incluindo o governador da Califórnia, Gavin Newsom. Em uma postagem no X, ele descreveu a movimentação como “deliberadamente inflamatória”, sugerindo que a ação exacerbava ainda mais a tensão já instalada.
Os conflitos que deram origem a essa mobilização começaram na sexta-feira (6/6). O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA informou que as operações resultaram na prisão de 118 estrangeiros ao longo da semana. A situação em Los Angeles revela não apenas as divisões políticas, mas também as intensas emoções de uma comunidade impactada por decisões controversas.
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