Em meio a uma crescente tensão no Oriente Médio, Donald Trump provocou um burburinho ao sugerir, em uma postagem no Truth Social, que seria necessário um “MIGA” – acrônimo que adapta seu famoso slogan “Make America Great Again” para “Make Iran Great Again”. O ex-presidente se questionou sobre a capacidade do regime atual do Irã em devolver grandeza ao país: “Se eles não conseguem, por que não considerar uma mudança de regime?”, refletiu, mexendo com ânimos tanto nos EUA quanto no Irã.
A sugestão do republicano surge logo após os EUA terem bombardeado três instalações nucleares no Irã, em uma ação que ele descreveu como a “obliteração da fortaleza nuclear” iraniana. As tensões na região estão escaladas, com Israel e Irã em um conflito aberto desde o início de junho, onde, segundo fontes iranianas, mais de 200 alvos em Teerã já foram atacados.
Por mais contundente que seja sua retórica, alguns membros do governo de Biden afirmam que a operação militar visa, na verdade, inibir o avanço do programa nuclear iraniano e não necessariamente derrubar o regime. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, ressaltou que a missão “não é sobre mudança de regime”.
No centro desse turbilhão está o aiatolá Ali Khamenei, que controla o Irã desde 1979, após a Revolução Islâmica que desmantelou a monarquia do xá. Khamenei tem o poder de veto sobre quaisquer políticas e já rejeitou diversas propostas de acordo relacionadas ao programa nuclear, incluindo as mais recentes. Desde 2018, quando Trump retirou os EUA do acordo nuclear, Teerã tem acelerado o enriquecimento de urânio, levando a um impasse complexo e perigoso.
Recentemente, Trump reativou a política de pressão máxima sobre o Irã, afirmando ter “controle do céu iraniano” e sugerindo que conhece a localização do líder iraniano. Apesar disso, descartou, por enquanto, uma ação direta contra Khamenei. Com a situação cada vez mais tensa, a questão que permanece é: qual será o próximo passo dos EUA e do Irã nesse jogo geopolítico periloso?
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