Em uma manobra ousada, a Ucrânia anunciou nesta terça-feira (3) a explosão da ponte do Estreito de Kerch, um importante ponto de suprimento para as forças russas no sul do país. Este ataque marca a terceira vez que a ponte é alvo desde o início do conflito com a Rússia e ocorre apenas dois dias após uma das operações mais ambiciosas da guerra, que visou a frota de bombardeiros estratégicos da Rússia. A extensão dos danos ainda está sendo avaliada, mas o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) confirmou que pilares de suporte subaquáticos foram severamente danificados pela detonação.
O SBU revelou detalhes do ataque em um vídeo, mostrando a explosão ocorrer às 4:44 da manhã. “O primeiro dispositivo explosivo foi detonado sem causar vítimas civis”, afirmou a agência. Com a força equivalente a 1.100 kg de TNT, os danos foram significativos. Imagens de vigilância confirmaram a gravidade da detonação, que visou estruturas críticas da ponte, embora os danos visíveis à superfície fossem limitados.
O tráfego na ponte foi interrompido várias vezes ao longo do dia, mas reabriu à tarde. O chefe do SBU, Vasil Maliuk, deixou claro que a Rússia mantém a ponte como essencial para o transporte de tropas, transformando-a em um alvo legítimo para operações militares. Por sua vez, fontes russas, como o blog militar Ribar, relatam que um drone subaquático ucraniano atacou, embora tenha afetado apenas uma barreira defensiva e não causado danos diretos significativos.
Em um contexto mais amplo, o ataque à ponte segue um assalto audacioso: no domingo, a Ucrânia lançou uma ofensiva com drones que atingiu várias bases aéreas russas, incluindo alvos na Sibéria — um feito inédito. Acredita-se que a ação tenha danificado mais de 40 bombardeiros, embora os números variem, com Moscou minimizando os danos.
As operações da Ucrânia demonstram a capacidade de atingir alvos críticos em território russo, o que representa um revés significativo para o Kremlin. Embora os ataques não tenham mudado substancialmente a dinâmica no campo de batalha, eles expõem as vulnerabilidades da Rússia, que tem avançado lentamente, mas de forma consistente, em várias frentes.
Enquanto isso, a escalada do conflito continua. Um ataque recente em Sumi deixou ao menos três mortos e mais de 25 feridos, refletindo a intensificação das ofensivas russas. Autoridades afirmam que a pressão global e ações decisivas por parte de nações ocidentais são cruciais para que a Rússia aceite negociações de paz. O conflito, agora mais explosivo do que nunca, promete desdobramentos intensos nos próximos dias.
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