O canal LPD – Libertos Por Deus, administrado pelo pastor Flávio Amaral e sua esposa, Andreia Castro, teve um fim abrupto nesta quarta-feira, 18 de junho de 2025, quando o YouTube decidiu removê-lo da plataforma. Com mais de 290 mil inscritos e milhões de visualizações, o canal era a principal vitrine da dupla, mas a sua exclusão veio à luz de denúncias alarmantes que rondam o casal.
O site O Fuxico Gospel, que investigava a situação há semanas, recebeu depoimentos impactantes de ex-membros do LPD. Esses relatos incluem acusações de abuso psicológico, manipulação emocional e exploração de trabalho, além de práticas que podem ser classificadas como criminosas. A gravidade das denúncias fez com que o jornalista Izael Nascimento protocolasse uma queixa formal no Ministério Público do Estado de São Paulo, citando possíveis crimes como:
- Redução à condição análoga à de escravo;
- Estelionato;
- Maus-tratos e tortura psicológica;
- Omissão de socorro;
- Favorecimento da prostituição;
- Ameaças e exposição vexatória;
- Exercício ilegal da medicina ou psicologia;
- Associação criminosa;
- Possível conivência com o uso de drogas.
As vozes que se levantam contra o casal são impactantes e reveladoras, incluindo depoimentos de jovens vulneráveis, como pessoas LGBTQIA+, ex-dependentes químicos e pacientes com graves condições de saúde. As promessas de cura e restauração se transformaram em alegações de exploração emocional, financeira e espiritual, evidenciadas por vídeos publicados no canal do Fuxico Gospel, onde diversos indivíduos compartilham suas experiências.
Com nomes como Denys Freitas, Gleison Goes e Amanda Ferreira, os relatos expõem um padrão preocupante de manipulação e abuso que assolou aqueles que acreditaram nas promessas do LPD. O desfecho do canal é apenas o começo de um capítulo maior, que poderá trazer à tona ainda mais questões sobre a ética e a responsabilidade de líderes religiosos.
Neste momento crítico, a comunidade e todos os envolvidos na investigação são convidados a refletir sobre a importância de denúncias e a necessidade de apoio a vítimas de abuso. Você tem alguma opinião sobre esse caso? Compartilhe suas ideias nos comentários e faça sua voz ser ouvida.
Comentários Facebook