Em abril de 2025, o volume de serviços na Bahia enfrentou uma queda de 2,4% em relação ao mês anterior, marcando a primeira retração do ano após três meses de crescimento contínuo. Esses dados, divulgados nesta quinta-feira (13) pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em colaboração com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), destacam um cenário preocupante para o estado.
Enquanto o estado baiano experimentou essa diminuição, o panorama nacional manteve uma relativa estabilidade, com um leve crescimento de 0,2%. A queda baiana pode ser atribuída à queda na confiança do empresariado e à diminuição da movimentação de consumidores em diversos segmentos do setor.
Quando comparado a abril de 2024, a situação não é mais animadora: o volume de serviços caiu 2,2% na Bahia, enquanto a média nacional cresceu 1,8%. Áreas como Serviços profissionais, administrativos e complementares e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio sofreram reduções significativas de 7,5% e 2,0%, respectivamente. No entanto, nem tudo está perdido; três segmentos mostraram resiliência: Outros serviços (crescimento de 7,2%), Serviços prestados às famílias (1,8%) e Serviços de informação e comunicação (0,2%).
Apesar da queda em abril, o setor de serviços na Bahia acumulou um crescimento de 1,3% entre janeiro e abril de 2025, comparado ao mesmo período do ano passado, embora ainda abaixo da média nacional de 2,2%. Nesse intervalo, quatro das cinco atividades analisadas apresentaram avanço, com destaque para Outros serviços (13,6%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,8%). A única exceção foi Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que teve uma pequena queda de 1,6%.
No horizonte dos últimos 12 meses, o setor de serviços na Bahia apresentou um crescimento de 1,1%, em contraste com a média nacional de 2,7%. As áreas que brilharam com crescimento foram Serviços prestados às famílias e Outros serviços, ambos com um avanço de 5,0%. Os Transportes, serviços auxiliares e serviços profissionais, administrativos e complementares também mostraram um desempenho positivo, enquanto os Serviços de informação e comunicação enfrentaram uma leve queda de 1,1%.
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