Defensoria Pública pede que PF investigue a morte de Juliana Marins

Publicado:

A Defensoria Pública da União (DPU) tomou uma importante iniciativa ao enviar um ofício à Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, pedindo a abertura de um inquérito para investigar as circunstâncias que cercam a morte de Juliana Marins, uma brasileira que faleceu em junho após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

Além do inquérito, a DPU requisitou também uma tutela cautelar para garantir a realização do exame de autópsia em território nacional, um pedido já aceito pelas autoridades. Assim que o corpo de Juliana chegar ao Rio de Janeiro, uma nova autópsia será realizada com o apoio da PF, que se comprometeu a colaborar no traslado do corpo utilizando viatura oficial. O Ministério Público Federal (MPF) também será intimado a acompanhar todo o processo.

A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou que irá atender ao pedido da DPU e, em caráter de urgência, uma audiência será feita para definir os trâmites sobre o transporte e a perícia. Essa atuação reflete a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enfatizou a importância de priorizar os anseios da família de Juliana.

A defesa dos direitos humanos está a cargo da defensora Taísa Bittencourt, que atua em nome da irmã de Juliana, Mariana Marins. Segundo Taísa, a celeridade na realização do exame é crucial para esclarecer os fatos, já que a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, com base na autópsia indonésia, não forneceu informações conclusivas sobre a data e o horário exato da morte.

Neste contexto, é fundamental que a família receba respostas: “Precisamos confirmar a data e o horário da morte para averiguar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias”, destacou Taísa em sua petição.

As circunstâncias que envolvem a trágica morte de Juliana Marins mobilizam não apenas a família, mas também a sociedade que clama por justiça e esclarecimentos. Sua história ressoa como um chamado pela responsabilidade e pela urgência no atendimento às famílias que enfrentam momentos de dor e incerteza. O que você pensa sobre o papel das autoridades em situações como essa? Compartilhe sua opinião nos comentários.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Caminho das armas: saiba para onde vão os fuzis apreendidos no RJ

Os dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro mostram que, de janeiro a setembro deste ano, 593 fuzis foram apreendidos...

Áudio: “matador do CV” pede Pix e ameaça executar secretária em clínica

Uma secretária de uma clínica médica na Asa Norte passou por momentos de terror ao receber uma ligação de um homem que se...

Pacata, Igaratá vira point de influencers e refúgio de membros do PCC

Igaratá, uma cidade com pouco mais de 10 mil habitantes e famosa por suas águas e represa, tornou-se um cenário não apenas de...