Em uma atmosfera vibrante na Cúpula do Mercosul, realizada em Buenos Aires, o vice-presidente Geraldo Alckmin fez um anúncio significativo: o fechamento do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), composta por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. “Sob a liderança do presidente Lula, celebramos este acordo como uma vitória do diálogo e do multilateralismo”, declarou Alckmin, enfatizando o potencial de crescimento em investimentos e comércio bilaterais.
Este novo pacto, que deve ser assinado até o final deste ano, abre as portas para um mercado de 290 milhões de consumidores e um Produto Interno Bruto (PIB) combinado superior a US$ 4,3 trilhões. A conclusão das negociações com o bloco europeu reforça a estratégia do Brasil de diversificar suas parcerias comerciais, complementando acordos já existentes, como o Mercosul-União Europeia e o tratado com Singapura.
O governo aponta que o acordo com a EFTA facilitará o livre comércio para quase 99% das exportações brasileiras, abrangendo tanto produtos agrícolas quanto industriais. Com isso, o Brasil poderá ter acesso preferencial quase total à Europa. Um dado relevante: em 2024, as exportações brasileiras para os países da EFTA somaram US$ 3,1 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 4,1 bilhões. Espera-se que o novo acordo ajude a equilibrar essa balança, criando oportunidades inéditas para negócios e investimentos.
Além disso, a EFTA é reconhecida por ter um dos maiores PIBs per capita do mundo. A Suíça, sendo o 11º maior investidor direto no Brasil, com um estoque de US$ 30,5 bilhões, e a Noruega, que se destaca como a principal doadora do Fundo Amazônia, com contribuições superiores a R$ 3,4 bilhões, exemplificam a importância desse novo relacionamento.
Durante o evento, o presidente Lula renovou o compromisso do governo em avançar com novos acordos comerciais ao longo de 2025. A assinatura do tratado com a EFTA não só ampliará a presença do Brasil no cenário internacional, mas também trará uma gama de investimentos estratégicos, principalmente nas áreas de tecnologia, inovação e sustentabilidade.
Agora, queremos saber sua opinião! Como você acredita que esse acordo influenciará a economia brasileira nos próximos anos? Deixe seu comentário!
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