CNJ rejeita reclamação disciplinar contra juiz de Vitória da Conquista por falta de provas de conduta antiética

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou uma decisão em relação à reclamação disciplinar que um advogado interpôs contra o juiz Raimundo Saraiva Barreto Sobrinho, da 2ª Vara de Família de Vitória da Conquista, na Bahia. Depois de uma análise minuciosa realizada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, ficou claro que as alegações careciam de provas robustas para justificar uma investigação.

A denúncia levantava questões sobre a conduta do juiz em um processo que envolvia os interesses de uma criança. O advogado afirmava que o andamento do caso estava sendo propositadamente adiado e que havia manipulações suspeitas, além de afirmações de que os magistrados desconsideravam um relatório médico importante e a forma violenta como a criança foi retirada da escola.

Porém, o CNJ concluiu que as críticas do advogado não constituíam uma violação ética, mas meros questionamentos sobre decisões judiciais que deveriam ser abordados por meio dos recursos próprios disponíveis. O Conselho reafirmou a sua posição de que não se pode interferir em matérias jurisdicionais.

A Corregedoria Nacional de Justiça também reiterou que o CNJ não atua como instância revisora de atos judiciais, consolidando, assim, a autonomia do Judiciário em suas deliberações.

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