A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) está no centro de uma controvérsia judicial. A Justiça Federal do Distrito Federal impôs um prazo de 20 dias para que ela apresente uma defesa em relação a gastos questionáveis com segurança, especificamente em contratos com a MAPI Consultoria em Sistemas de Segurança e Proteção Comunitária Ltda.
A decisão, assinada pela juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal Cível, também negou um pedido que tentava suspender os contratos enquanto o julgamento não fosse concluído. O caso foi levantado por Guilherme Kilter, vereador de Curitiba, que alega irregularidades na contratação da empresa, que não teria autorização para prestar serviços de segurança privada.
De acordo com Kilter, tanto o gabinete de Hilton quanto o da vereadora Amanda Paschoal (PSOL) utilizaram recursos públicos para pagar a MAPI, com notas fiscais anexadas como evidência. No entanto, a juíza considerou que não existem provas claras para justificar um dano iminente ao patrimônio público, ressaltando que as notas fiscais apenas mencionam pessoas físicas como tomadoras de serviços, sem evidências de reembolso oficial.
Além disso, a Justiça determinou que a União, o Estado de São Paulo, Erika Hilton, Amanda Paschoal e a MAPI Consultoria apresentem suas defesas no mesmo período. O Ministério Público Federal foi convocado para acompanhar o desenrolar do caso, que segue agora em tramitação judicial.
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