Vereadora aciona PGR após suspeitar de contrato feito por Erika Hilton

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Em um movimento audacioso, a vereadora de São Paulo, Zoe Martínez (PL), acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a deputada federal Erika Hilton (PSol). As suspeitas surgiram a partir de um contrato questionável envolvendo a contratação de uma empresa de segurança privada, a Mapi Consultoria em Sistemas de Segurança e Proteção Comunitária, que, conforme a denúncia, não tem autorização para atuar no setor.

No Portal da Transparência da Câmara, é possível acessar um pagamento de R$ 8,7 mil feito por Hilton à Mapi, classificado como “serviço de segurança prestado por empresa especializada”. Todavia, a vereadora Martínez aponta que a empresa não possui a habilitação necessária, levantando a questão sobre a legalidade da contratação.

A legislação brasileira designa à Polícia Federal (PF) a responsabilidade sobre o controle das empresas de segurança privada. Em um documento anexado à representação, a PF confirmou que a Mapi carece de autorização para atuar nesse âmbito. Um ofício assinado pelo delegado Rodrigo Strini Franco destaca essa irregularidade e solicita à vereadora informações adicionais sobre os serviços oferecidos.

Martínez não parou por aí. Ela investigou pessoalmente o endereço registrado da Mapi, que se localiza em um espaço de coworking, e questionou a existência da empresa, suas instalações e a conformidade com a legislação. “A atuação regular da empresa é, no mínimo, improvável”, afirma a vereadora, reforçando seu compromisso com a transparência.

Além disso, Martínez descobriu que a Mapi também aparece nas contas da vereadora Amanda Paschoal, do PSol, com uma nota fiscal de R$ 9.000,00, gerando mais indagações sobre a natureza dos serviços prestados. “Esses atos de impessoalidade na contratação devem ser investigados e, se confirmados, os responsáveis deverão ser penalizados conforme a Lei de Improbidade Administrativa”, defende a vereadora.

A deputada Erika Hilton ainda não se manifestou publicamente, e a equipe de Amanda Paschoal não foi localizada para esclarecimentos. O telefone da Mapi também levantou dúvidas, pois um dos números registrados não estava disponível e o outro foi negado como pertencente à empresa. Acompanhemos esse desenrolar e os desdobramentos dessa investigação!

E você, o que pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e participe deste debate importante sobre a transparência e a ética na política!

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