Após denúncia, Rodoeste retira placa de garagem em parque no DF

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Após uma denúncia reveladora pelo Metrópoles, a Rodoeste Transporte e Turismo retirou a placa que identificava a ocupação ilegal de uma área pública no Parque Pequizeiro, em Ceilândia. A empresa usava o local como garagem para sua frota de ônibus, justificando a ocupação com um suposto documento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).

No entanto, a Codhab desmentiu a validade dessa autorização, esclarecendo que o terreno não está sob sua jurisdição e que, se houver algum documento apresentado, este se configura como uma fraude. A denúncia chamou a atenção e, após a reportagem, foram avistados caminhões retirando equipamentos do local.

Apesar da retirada da placa, em uma visita do Metrópoles, ficou constatado que os ônibus continuam a acessar a área, que ainda é utilizada como garagem. Essa situação se agrava, pois a ocupação avança sobre uma Área de Preservação Permanente.

Os proprietários da Rodoeste estão sendo investigados pelo Tribunal de Contas do DF por irregularidades em contratos com o governo. O empresário Pedro Henrique Veiga de Oliveira e sua sócia Ana Rosa de Oliveira, vinculados a um escândalo de lavagem de dinheiro, são os sócios registrados da empresa.

A Terracap, responsável pela gestão da área, já havia suspenso a concessão da Rodoeste e estipulado um prazo de 90 dias para desocupação, o que até agora não ocorreu. Agora, após a insistência da reportagem, a Terracap acionou o DF Legal para tomar as devidas providências em relação à ocupação inadequada.

No espaço, cercas de concreto e câmeras de segurança delimitam uma área que antes era utilizada pela comunidade para atividades de lazer. Um morador, preocupado com possíveis represálias, relatou que há mais de um ano o parque foi invadido e até já procuraram o Ministério Público sem resultados.

O Parque do Pequizeiro é vital para a comunidade, que clama por uma solução para recuperar seu espaço. A Terracap confirmou que o contrato com a Rodoeste está sendo rescindido e que aguarda a desocupação voluntária do local.

E você, o que pensa sobre essa situação? Acredita que são necessárias ações mais efetivas do governo para proteger os espaços públicos? Deixe seu comentário e compartilhe suas ideias!

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