Na cidade de Uruçuca, no Sul da Bahia, um desdobramento surpreendente marca a política local: o juiz eleitoral Daniel Álvaro Ramos cassou o mandato do vereador Adeilton de Jesus Souza, popularmente conhecido como Adé, devido a uma grave acusação de fraude à cota de gênero nas eleições municipais. Essa decisão impacta não apenas o vereador, mas toda a composição da Câmara Municipal, que poderá passar por uma recontagem e redistribuição das vagas.
A irregularidade foi desencadeada pela candidatura fictícia de Elisabete Brito dos Santos, que recebeu apenas um voto durante o pleito. A revelação de que ela não havia realizado campanha nem pedido votos surgiu de uma entrevista onde, de maneira surpreendente, Elisabete admitiu: “Não pedi votos, porque deixei livre. Queria que as pessoas votassem nos candidatos que já tinham prometido voto antes.” A declaração, feita ao radialista Edilson Pereira, foi anexada ao processo e serviu como prova essencial para condenação.
Com a cassação, as implicações são profundas. A chapa proporcional da Federação Brasil da Esperança, que inclui os partidos PT, PCdoB e PV, está irrevogavelmente comprometida. Além disso, a decisão ainda pode ser contestada no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, abrindo um caminho de incertezas para os envolvidos.
O que você acha desse caso que abalou a política local? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos discutir juntos as repercussões!
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