Por segurança, agência nuclear da ONU retira inspetores do Irã

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Em uma reviravolta significativa, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou a retirada de seus inspetores do Irã, um movimento motivado por preocupações de segurança. Este retorno a Viena vem após a recente escalada de tensões no país e a aprovação de uma nova lei pelo presidente iraniano, Masoud Pazeshkian, que visa suspender a cooperação com a AIEA.

A decisão se torna ainda mais complexa após bombardeios provocados por Israel e Estados Unidos, levando o Conselho de Guardiões da Revolução Islâmica a autorizar a suspensão total da colaboração com a organização. Até o momento, a AIEA não recebeu qualquer comunicação oficial do governo iraniano sobre essa nova ordem.

“Uma equipe de inspetores da AIEA partiu, hoje, em segurança, do Irã para retornar à sede da Agência em Viena, após permanecer em Teerã durante o recente conflito militar”, comunicou a Agência através de suas redes sociais.

Nos bastidores, de acordo com uma reportagem do Iran International, 221 deputados aprovaram a proposta que exige a suspensão da cooperação com a AIEA, enquanto um se absteve, garantindo que essa decisão está em conformidade com a sharia e a Constituição. Com essa mudança, a ONU agora enfrenta a impossibilidade de inspecionar as atividades nucleares iranianas.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, enfatizou a urgência de retomar as atividades de monitoramento e verificação no Irã, destacando a importância de diálogos com o país. Em paralelo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, reiterou que o país permanece comprometido com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e anunciou que a supervisão da cooperação com a AIEA será agora realizada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã.

Essa situação delicada, envolvendo segurança, política internacional e questões nucleares, suscita uma série de perguntas sobre os próximos passos na relação entre o Irã e a comunidade global. Quais serão as consequências dessa decisão para o futuro das negociações? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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