“Revivi a dor”: diz mulher agredida por PM em briga de trânsito; vídeo

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Em um relato tocante, a psicopedagoga Karla Cristina Pereira compartilha sua experiência devastadora após ser agredida por um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) durante uma briga de trânsito. O incidente, ocorrido em 20 de maio, ganhou repercussão nacional após ser registrado em câmeras de segurança. “Não passo um dia sem chorar sobre o ocorrido. É uma tristeza diária”, desabafa Karla. O trauma físico e emocional a acompanha, evidenciado pela dor persistente e medicação necessária para lidar com a ansiedade.

Karla, que assistiu às imagens pela primeira vez e se sentiu revivendo o momento angustiante, decidiu expor o caso ao público, inicialmente apenas pretendia registrar judicialmente. “Nada justifica uma agressão física. Meu agressor é um policial militar; a sociedade espera que ele tenha um comportamento exemplo.” Sua luta por justiça é reforçada pela falta de apoio institucional, com poucas autoridades se manifestando até agora, apesar do afastamento do sargento após a repercussão do caso.

O medo que se seguiu à agressão transformou a rotina de Karla. Antes ativa com seu filho, hoje ela hesita até em visitar os pais e enfrenta dificuldades em atender as crianças. “Nem consigo sair de casa sozinha”, revela, cheia de tristeza. O choque emocional se intensificou ao relembrar e revisitar aspectos do ataque, como a queda que havia esquecido.

Embora a Corregedoria da PMDF afirme estar levando a situação a sério, Karla sente que nada foi feito até a recente exposição das imagens, que revelaram a gravidade do episódio. A polícia classificou a agressão como um ato covarde, assegurando que todos os PMs estão passando por capacitações para melhorar a proteção às mulheres.

A briga começou quando Karla ficou parada em uma via onde outros veículos estavam estacionados irregularmente, e o sargento começou a buzinar impacientemente. A troca de ofensas escalou rapidamente, levando à violenta agressão física que foi capturada em vídeo. “Revivi toda a dor quando vi as imagens pela primeira vez”, confessou Karla.

A luta de Karla não é apenas uma busca por justiça, mas um clamor por mudança no comportamento dos representantes da lei. Ela continua sua jornada, em busca de não apenas reparação, mas de um sistema que realmente proteja os vulneráveis. Que tal compartilhar sua opinião ou experiência sobre situações de violência? Sua voz é importante!

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