Em uma tarde marcada pela indignação, Maurício Reis Barbosa, de 47 anos, e Andreia Correia da Silva, de 36 anos, foram detidos em Teixeira de Freitas após denúncias de maus-tratos a uma cadela. O triste desfecho ocorreu na clínica veterinária, onde o animal não conseguiu sobreviver.
A situação foi descoberta quando a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima, que levava os agentes até a Rua Álvaro de Melo, no Bairro São Lourenço. O policial Dal Belo, acompanhado pela advogada Flávia Sarlo, encontrou a cadela em condições deploráveis, sem acesso a água ou comida, vivendo em um ambiente insalubre e cercada de fezes.
Com sinais evidentes de debilidade, o animal foi rapidamente levado à Clínica SPA/DOG, onde recebeu atendimento veterinário urgente. No local, Maurício e Andreia se identificaram como os responsáveis pela cadela e cooperaram com a equipe, permitindo a entrada sem oposição.
O casal foi conduzido à Delegacia Territorial, onde o delegado plantonista, Bruno Ferrari, os autuou em flagrante por maus-tratos, conforme o Art. 32 da Lei 9605/98. Apesar de terem sido liberados sob fiança, ambos responderão pelo crime em liberdade.
O agente responsável, visivelmente tocado pela perda, expressou sua tristeza pela morte da cadelinha e ressaltou que há evidências robustas, como fotos e laudos médicos, que embasam o processo. Ele fez um apelo à população: “Maltratar animais tem consequências, e não hesitaremos em agir. A pena pode ultrapassar 5 anos em casos que resultam na morte do animal.”
Ao final, ficou claro que questões financeiras não justificam a falta de compaixão. “Ajuda poderia ter sido pedida”, afirmou o policial, denunciando a negligência que levou a este trágico desfecho.
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