Associação de projeto gamer no DF já teve repasses bloqueados por Dino

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A Associação Moriá, que recebeu a indicação de R$ 46 milhões em emendas parlamentares do Distrito Federal para um projeto gamer, enfrentou bloqueios em seus repasses devido à falta de transparência, conforme decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino. Após melhorias em seu site e o cumprimento das exigências da Controladoria-Geral da União (CGU), os recursos foram liberados em março, embora a auditoria continuasse em andamento.

As recomendações da CGU foram claras: a associação deve realizar uma análise comparativa de custos para garantir que as soluções propostas sejam técnicas e economicamente viáveis. Esse processo inclui avaliações de locação de equipamentos, aquisição de bens e a execução de projetos que promovam jogos digitais educacionais em todo o Brasil, considerando a reutilização de materiais utilizáveis.

Ainda em 2022, a CGU identificou um prejuízo de R$ 1.747.614,60 em um contrato anterior da Associação Moriá, destacando a discrepância entre o custo de aluguel de equipamentos e sua aquisição. No montante de R$ 46 milhões, os recursos serão destinados a custeios, como pagamento de salários e aluguel, mas não poderão ser usados na compra de bens permanentes.

Além do projeto gamer, a Moriá também busca emendas para iniciativas no combate à dengue, apresentações em feiras e cursinhos preparatórios para o Enem, totalizando R$ 53,3 milhões entre 2023 e 2024. Os deputados que indicaram emendas se manifestaram sobre a importância das iniciativas sociais que visam preparar jovens da rede pública para o mercado de trabalho, com foco em tecnologia e inovação.

Os parlamentares ressaltaram que a seleção da Associação Moriá se baseou no mérito dos projetos, que estão alinhados com as necessidades educacionais da região. José Vitor da Fonseca de Deus, diretor administrativo da associação, é acompanhado de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais experientes em diversas áreas.

Os deputados envolvidos na destinação dos recursos afirmaram ter seguido os trâmites legais e que a responsabilidade pela fiscalização e execução dos projetos cabe ao governo federal. Mesmo com as dificuldades enfrentadas, as emendas têm como objetivo final promover o impacto social e a inclusão digital.

Com tantas questões em jogo, a discussão sobre a execução e a transparência dos projetos da Associação Moriá é vital para garantir que os investimentos realmente beneficiem a sociedade. Qual a sua opinião sobre a situação? Compartilhe nos comentários!

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