PSOL protocola novo pedido de impeachment de Tarcísio por ‘ataque à soberania nacional’

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Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a bancada do PSOL apresentou um pedido de impeachment contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O contraponto surge em resposta ao suposto apoio de Tarcísio a “ataques do governo Trump contra o Brasil”, conforme declarado pelos deputados. Eles argumentam que o governador cometeu crimes de responsabilidade ao favorecer a fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta investigações por tentativa de golpe de Estado.

Este pedido de impeachment foi intensificado após a recente decisão de Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. O PSOL critica a postura de Tarcísio, que, segundo eles, legitima a agressão à soberania nacional e aos interesses do Estado, mesmo quando a economia paulista é afetada. Em 2024, São Paulo se destacou como o maior exportador para os Estados Unidos, com cerca de 14 bilhões de dólares em exportações, representando mais de um terço do total brasileiro. A situação se torna ainda mais crítica à luz de suas tentativas de intervir no Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar o passaporte de Bolsonaro, sugerindo uma viagem para negociar as tarifas.

A proposta, enviada anteriormente ao STF, foi considerada “esdrúxula” pelos ministros. A articulação de Tarcísio, na visão do PSOL, poderia ser interpretada como uma tentativa de facilitar a fuga do ex-presidente, levantando sérias questões sobre sua legitimidade. Os deputados sustentam que essa conduta ultrapassa os limites da liberdade de expressão e constitui um apoio a uma agenda que ameaça o bem-estar da população e a soberania nacional.

Diante desses acontecimentos, o PSOL solicita que a Alesp instale imediatamente o processo de impeachment, aplicando as sanções previstas em lei, incluindo a perda do mandato e a proibição de exercer funções públicas por até cinco anos. O pedido é assinado por notáveis deputados estaduais, entre eles Carlos Giannazi, Ediane Maria, Guilherme Cortez, Mônica Seixas e Paula da Bancada Feminista.

E você, o que pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e participe da discussão!

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