Trio é detido por usar machadinha para assaltar mãe e filhos em casa

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Na última semana, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) realizou uma operação que resultou na prisão de um trio responsável por um audacioso assalto residencial em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Com uma machadinha como arma, o grupo invadiu a casa de uma mãe e seus filhos no dia 16 de julho, gerando um clima de terror entre as vítimas.

Durante a operação, que ocorreu nos dias 22 e 23 de julho, os policiais conseguiram prender em flagrante Marcelo Souza Cardoso, de 39 anos, e apreender dois menores, com idades de 15 e 17 anos. O mais novo dos adolescentes, curioso destino, é filho de Marcelo.

A ação criminosa foi marcada por ameaças e agressões. As vítimas relataram que os assaltantes, armados com uma machadinha e outra faca, exigiram senhas de acesso a aplicativos bancários. Um vídeo de segurança capturou o momento em que Marcelo, ostentando a machadinha, arranca os óculos da mãe e exige que ela obedeça suas ordens: “Cala a boca e fala o que eu quero”.

Após o assalto, Marcelo e seu filho foram localizados em Cidade Ocidental, também na região do Entorno. As investigações revelaram que, além das roupas usadas no dia do crime, estavam com eles porções de maconha e outros itens relacionados à venda de drogas. Por isso, Marcelo foi autuado por tráfico de drogas, enquanto o adolescente enfrentou um ato infracional semelhante, além da acusação de corrupção de menores.

A situação de Marcelo é ainda mais grave, pois ele já enfrentava um mandado de prisão preventiva por um assassinato ocorrido em 2024. As evidências colocam tanto ele quanto o filho em um ciclo de criminalidade preocupante, levando o delegado a solicitar à Justiça a internação do jovem em uma instituição socioeducativa por 45 dias, devido ao potencial risco que representa.

Um dos adolescentes foi localizado em Ceilândia durante a operação e, além de se encontrar com a equipe policial, foi flagrado com porções de cocaína. O caso evidencia não só o aumento da criminalidade na região, mas também a urgência em abordar a juventude envolvida em atividades ilícitas.

Que lições podemos tirar dessa história? O que você acha que pode ser feito para prevenir tais situações? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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