A Baixada Santista viveu uma noite de terror quando 31 ônibus foram apedrejados, resultando em um crescente estado de apreensão entre passageiros e funcionários, e levantando questionamentos entre as autoridades. Somando as ocorrências da capital e do litoral, o total já ultrapassa 200.
As cidades de Santos, São Vicente e Cubatão foram os cenários dessa ação, com registros de 16, 11 e 4 ataques, respectivamente, segundo a Polícia Civil. A empresa Piracicabana, uma das afetadas, registrou um boletim de ocorrência, onde motoristas relataram que a maioria dos atacantes eram adolescentes que, utilizando pedras e estilingues, quebraram as janelas dos coletivos.
A motivação por trás desses ataques gera inquietação e especulações. O delegado Rubens Barazal, da Delegacia Seccional de Santos, mencionou que a investigação está considerando a possibilidade de um desafio que teria se propagado pelas redes sociais. “As investigações na capital também estão em andamento e só poderemos confirmar ou refutar essa questão conforme avançarmos”, disse o delegado.
Além disso, Barazal não descartou a hipótese de que o crime organizado esteja envolvido, utilizando adolescentes para executar esses atos de vandalismo, que ele classificou como uma “ação orquestrada”. “Temos a materialidade do crime e estamos investigando os locais e o modus operandi, o que sugere um padrão comum”, acrescentou.
Essa onda de violência não se limitou à Baixada. Em São Paulo e Taboão da Serra, 20 ônibus foram atacados em um único dia, elevando para 197 o número de coletivos depredados desde 12 de junho, conforme dados da SPTrans. Recentemente, em São Bernardo do Campo, um homem de 27 anos foi preso após danificar três ônibus e pontos de parada utilizando pedras e uma barra de ferro.
O confronto de segurança aumentou quando a polícia prendeu o homem, que exibia comportamento errático e estava ferido. A prontidão das forças de segurança é crucial, e a Secretaria da Segurança Pública assegurou que está dialogando com operadoras de ônibus para desenvolver estratégias de contenção e monitoramento dos atos violentos.
Conforme a SSP, as investigações estão sendo conduzidas por diferentes divisões do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) na capital e também pela Delegacia Seccional de Santos na Baixada Santista.
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