Em um ato brutal que chocou a Índia, uma família de cinco pessoas foi espancada até a morte por agricultores, acusados de praticar bruxaria. A tragédia ocorreu no estado de Bihar, uma das regiões mais pobres do país, e entre as vítimas estavam três mulheres, incluindo uma idosa de 75 anos. O principal acusado, motivado pela crença de que a morte recente de seu filho foi causada por um dos mortos, alimentou a violência coletiva com a insidiosa alegação de feitiçaria.
Após o crime, os agressores transportaram os corpos em um trator e os descartaram em um lago. A polícia prendeu três indivíduos que confessaram a violência, refletindo a persistência do medo e da superstição em áreas rurais da Índia. Apesar de esforços legais para criminalizar esses atos, a crença em bruxaria ainda permeia as comunidades, especialmente entre os grupos tribais como o Oraon.
Esse evento macabro é apenas um exemplo de um fenômeno maior, onde mais de 1.500 pessoas, na maioria mulheres, foram assassinadas entre 2010 e 2021 em decorrência dessas alegações. Ao mesmo tempo, muitos abusadores escondem suas verdadeiras intenções – como a cobiça por terras ou propriedades – atrás do manto das superstições.
Como você se sente ao saber que, mesmo diante de iniciativas contra a superstição, a violência ainda predomina em algumas comunidades? Compartilhe suas reflexões nos comentários abaixo.
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