A Igreja Cristã Maranata (ICM) inicia um novo capítulo com a recente perda de seu fundador, o pastor Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, que faleceu no sábado, 5 de julho, aos 93 anos. Após mais de cinco décadas de dedicação à liderança evangélica no Brasil, Gedelti deixa um legado inestimável.
Em um momento de transição, o pastor Alexandre Ruben Milito Gueiros, de 76 anos e sobrinho de Gedelti, assumiu a presidência interina. Vice-presidente desde 2019, Alexandre atuará na liderança da ICM por um período de até 90 dias, enquanto o Conselho Presbiteral se reúne para escolher um novo presidente, conforme estipulado pelo estatuto da igreja.
Natural de Recife, Alexandre possui uma impressionante trajetória que se estende além da ICM. Formado em Direito pela UFRJ e diplomata de carreira, trabalhou em várias embaixadas brasileiras, contribuindo ainda mais para a reputação da Maranata. Ele também é casado com a filha do pastor Edward Dodd, uma referência na história da igreja de 1986 a 2007, reforçando a continuidade familiar na liderança.
O falecimento de Gedelti representa o fechamento de uma era na Maranata, refletida nas manifestações de pesar de líderes políticos e religiosos. O senador Magno Malta expressou sua admiração, ressaltando a coragem e fé que marcaram o ministério de Gedelti. Da mesma forma, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, elogiou seu legado de trabalho social e evangelismo.
Em meio a essa transição, a escolha do novo presidente será crucial para o futuro da ICM, que conta com presença em diversos estados e atuações missionárias pelo mundo. Desde sua fundação em 1968, a igreja não apenas se distanciou da Igreja Presbiteriana, mas também se tornou um símbolo de busca por dons espirituais e revelação bíblica.
Atualmente, os cultos e atividades continuam sob a direção de Alexandre Gueiros, que garantirá a continuidade da missão da Maranata até que um novo líder seja definido. Este momento de reflexão e mudança convida a comunidade a se unir em oração e a compartilhar suas memórias e tributos ao legado do pastor Gedelti.
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