A situação da saúde pública na Bahia está em alerta. O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SindiMed) anunciou a suspensão de atendimentos eletivos clínicos e cirúrgicos em cinco hospitais da rede estadual, um desdobramento grave após denúncias sobre possíveis demissões de médicos. Segundo as informações, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) planeja demitir mais de 500 profissionais em regime CLT, substituindo-os por contratos de Pessoa Jurídica (PJ).
Essa paralisação, que entrará em vigor à meia-noite do dia 31 de julho, afetará as maternidades Albert Sabin e Tsylla Balbino, além dos hospitais IPERBA, Geral Roberto Santos e Geral do Estado. Os atendimentos das fichas verdes e azuis também serão suspensos, deixando um vazio preocupante no atendimento à população.
A decisão foi tomada de forma unânime em uma assembleia do sindicato realizada na última quinta-feira. Em uma nota, o SindiMed expressou a frustração nas negociações com o Governo do Estado, resultando na necessidade de restringir atendimentos em diversas unidades. Rita Virgínia, presidente do sindicato, ressaltou que um aviso sobre os desligamentos foi encaminhado à organização responsável pelas contratações, alertando que até a data de paralisação, 529 médicos estariam se despedindo.
Por outro lado, a Sesab defendeu a medida como uma estratégia para fortalecer a gestão pública, afirmando que busca encerrar o contrato com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS). Essa situação traz à tona questões profundas sobre o futuro da saúde pública no estado e o impacto que tais decisões terão sobre a população.
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