Em um episódio trágico que chocou Nova York, um homem armado tirou a vida de quatro pessoas antes de se suicidar em um arranha-céu. O ataque, ocorrido na Park Avenue, foi conduzido por Shane Tamura, de 27 anos, que viajou 3.600 quilômetros de Las Vegas com um propósito aterrorizante: atacar a sede da NFL, a Liga Nacional de Futebol Americano. Segundo o prefeito Eric Adams, ele deixou um bilhete culpando a liga por sua condição de saúde.
Tamura acreditava ter desenvolvido encefalopatia traumática crônica (ETC), uma lesão cerebral associada a traumas repetidos na cabeça, algo comum entre atletas de esportes de contato. Embora nunca tenha jogado na NFL, seu passado como quarterback no ensino médio o levou a um estado mental frágil, onde a raiva e a desorientação se tornaram predominantes.
Na manhã de 28 de julho, com um fuzil M4 em mãos, Tamura entrou no edifício em que a NFL também está localizada. Imagens de segurança o mostraram atirando no saguão e, antes de tomar a vida de uma mulher, ele atirou em um oficial de polícia, que era pai de três filhos. Uma funcionária da NFL, gravemente ferida, e um guarda de segurança, agora hospitalizado, são todos parte das consequências desse ato devastador.
O bilhete encontrado pela polícia revelava a dor do atirador: “Estudem o meu cérebro, sinto muito”. Este trágico evento ecoa a história de Phillip Adams, um ex-jogador da NFL que, em 2021, cometeu um ato semelhante, levantando questões sobre o impacto das lesões cerebrais na vida dos atletas. Estudos conduziram a uma revelação alarmante: 110 dos 111 jogadores analisados apresentavam sinais de ETC, vinculando a degeneração cerebral às repetidas concussões.
Essa tragédia não deve ser esquecida como apenas mais um incidente de violência. É um chamado à reflexão sobre a saúde mental e física de nossos atletas. Como sociedade, estamos prontos para encarar as consequências do que acontece dentro e fora dos campos? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa importante discussão.
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