No coração de Manhattan, um ataque a tiros na noite de segunda-feira (28) deixou quatro pessoas mortas e uma gravemente ferida. O alvo do atirador, Shane Tamura, de 42 anos, parecia ser a sede da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano), conforme indicado pelo prefeito Eric Adams, na terça-feira (29).
Armado com um fuzil M4, Tamura entrou no edifício de 345 Park Avenue por volta das 18h30. Logo na entrada, ele disparou contra Didarul Islam, um policial fora de serviço que trabalhava como segurança, e continuou sua carnificina ao atingir mais três pessoas antes de subir ao 33º andar, onde pôs fim à própria vida. Entre as vítimas estava Wesley LePatner, uma executiva da Blackstone.
As investigações revelam que Tamura pretendia alcançar o quinto andar, onde estão os escritórios da NFL, mas se perdeu com os elevadores e parou na sede da Rudin Management. A motivação do atentado pode estar relacionada a um ressentimento contra a liga. Ele deixou uma carta na qual menciona a NFL e acredita estar sofrendo de encefalopatia traumática crônica (ETC), uma condição frequentemente associada a traumas repetidos na cabeça, comuns em atletas de esportes de contato.
Na carta, encontrada ao lado de seu corpo, ele relatou os sintomas da ETC e sua ligação com a NFL. Tamura jogou futebol americano na adolescência, mas nunca chegou a atuar profissionalmente. Imagens de câmeras de segurança capturaram sua chegada em um BMW, armando-se antes de perpetrar o ataque.
O comissário da NFL, Roger Goodell, confirmou em um comunicado interno que um funcionário da liga foi baleado, mas encontra-se em estado estável. O prédio abriga não apenas a NFL, mas também escritórios de empresas como Blackstone, Rudin Management e KPMG, enquanto a polícia continua a investigar as motivações por trás do ataque.
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