Na última sexta-feira, dia 27 de junho, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) deteve Gustavo Witech Fauth, um bacharel em Direito de 32 anos, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Ele é acusado de práticas abomináveis, como pornografia infantil, estupro de vulnerável, tráfico de drogas e indução à automutilação.
As investigações tiveram início após a família de uma adolescente de 13 anos perceber mudanças em seu comportamento. Gustavo conheceu a jovem através de um jogo online, onde se apresentava como “Daniel”, um suposto rapaz de 18 anos. Gradualmente, ele começou a controlar a vida da menor, ameaçando-a e exigindo um relacionamento virtual.
O panorama se agravou quando, ao ser bloqueado, Gustavo ameaçou se suicidar. Cortados os laços, ele persistiu, enviando comprimidos suspeitos, lâminas de estilete e exigindo vídeos íntimos. Em um ato de obsessão, tentou alugar um imóvel nas proximidades da jovem e deixou lâminas de barbeador nas maçanetas do carro da família. Câmeras de segurança registraram sua presença repetida ao redor da escola e residência da garota.
A operação de busca e apreensão na casa de Fauth resultou em descobertas alarmantes: mais de 500 registros de pornografia infanto-juvenil, fotografias da adolescente e substâncias ilícitas foram encontrados. Cada uma dessas revelações expõe o lado sombrio de um homem que, sob a máscara de um educador, se tornou um predador.
O caso de Gustavo não só choca pela gravidade dos crimes cometidos, mas também pela traição de confiança de um profissional da lei. É essencial que implementemos medidas rigorosas para proteger nossas crianças. Que tal discutir nos comentários as ações que podemos tomar para combater situações como essa na nossa sociedade?
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