O clássico feirense entre Bahia de Feira e Fluminense de Feira, realizado neste sábado (5) na semifinal da Série B do Campeonato Baiano, foi marcado por episódios lamentáveis que ofuscaram o espírito esportivo. Durante a partida no Estádio Joia da Princesa, o goleiro Deijair, do Bahia de Feira, denunciou ter sido vítima de racismo, situação que gerou uma severa repulsa não apenas entre torcedores, mas também entre os próprios clubes.
Em uma declaração impactante nas redes sociais, o Bahia de Feira manifestou seu repúdio ao ato, enfatizando a necessidade de combater qualquer forma de discriminação. A nota solidarizou-se com Deijair e reforçou: “Racismo é crime, é inaceitável em qualquer circunstância e precisa ser combatido com rigor.” Para o clube, essa é uma luta que transcende o campo, refletindo um desejo por justiça e igualdade na sociedade.
Além do incidente racista, o clima da partida esquentou, gerando tensão e momentos de violência. O jogo foi interrompido por confusões e expulsões, sendo um dos episódios mais polêmicos a mordida de um jogador do Fluminense de Feira em um adversário, agravando ainda mais a atmosfera hostil.
Com o placar finalizando em 1 a 1, a expectativa agora se volta para o próximo confronto entre os clubes de Feira de Santana, que ocorrerá no sábado (12), a partir das 15h, no Estádio Jodilton Souza. A discussão sobre racismo e o compromisso com a ética esportiva permanecem em pauta, e a reflexão se faz necessária. Você se solidariza com atos de combate ao racismo no esporte? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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