O Brasil está prestes a dar um passo significativo em sua estratégia de comércio exterior ao criar uma nova Adidância Tributária e Aduaneira na China. Essa iniciativa, anunciada pelo Ministério da Fazenda, visa não apenas expandir a presença do país no cenário internacional, mas também fortalecer o combate a práticas ilícitas no comércio.
Considerada uma medida estratégica desde 2023, a nova adidância surge para atender ao crescente fluxo de mercadorias entre Brasil e China—o principal parceiro comercial do país desde 2009. Essa representação, que será a quinta no exterior, se unirá a unidades já estabelecidas em Washington, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu, todas com o objetivo de facilitar o entendimento das legislações tributárias e reduzir a burocracia.
Além de melhorar a cooperação nas questões tributárias, a presença da Receita Federal na China permitirá ações mais eficazes contra a evasão fiscal e o contrabando, possibilitando uma troca direta de informações e experiências entre os dois países. A criação dessa adidância foi debatida por diferentes órgãos ao longo dos últimos dois anos, recebendo a aprovação do Itamaraty no início deste ano.
Essa ação é um reflexo da crescente aproximação entre Brasil e China. Recentemente, ambos os países assinaram um memorando para estudos sobre um corredor ferroviário que conectará os oceanos Atlântico e Pacífico, integrando ferrovias brasileiras à futura linha entre Lucas do Rio Verde (MT) e o porto de Chanclay, no Peru.
Essa nova fase promete abrir ainda mais oportunidades para o comércio entre as nações. Aproveite e compartilhe suas opiniões ou reflexões sobre essa iniciativa nos comentários abaixo!
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