Durante a abertura da reunião de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais dos Brics, realizada no Rio de Janeiro, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a importância de um “multilateralismo do século XXI”. Ele comentou sobre a necessidade urgente de transformações no Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Haddad, esta nova abordagem seria uma “reglobalização sustentável”, fundamentada no desenvolvimento social, econômico e ambiental, e que visa beneficiar a humanidade como um todo.
Em seu discurso, o ministro menciona duas propostas cruciais delineadas durante o encontro. A primeira aborda a criação de uma Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Cooperação Internacional em Matéria Tributária. Este passo é considerado vital para construir um sistema tributário global que seja inclusivo e justo, garantindo que os extremamente ricos contribuam adequadamente com seus impostos.
“Trata-se de um passo decisivo rumo a um sistema tributário global mais inclusivo, justo, eficaz e representativo – uma condição para que os super-ricos do mundo todo finalmente paguem sua justa contribuição em impostos”, ressaltou.
A segunda proposta de Haddad sugere uma reforma na composição do FMI, com a intenção de torná-lo mais representativo das realidades atuais da economia global. “Esta declaração propõe um FMI que reflita a evolução da economia global. Juntos, podemos amplificar a voz dos países emergentes e em desenvolvimento”, concluiu Haddad.
O que você pensa sobre essas propostas? Quais são, na sua opinião, as implicações de uma “reglobalização sustentável”? Deixe sua opinião nos comentários!
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