Na última quinta-feira (10), a Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar uma medida provisória que reajusta o salário-base dos membros das Forças Armadas. Esse reajuste linear de 9% beneficiará não apenas os militares da ativa, mas também aqueles em reserva e os pensionistas.
O impacto desse reajuste incide sobre o “soldo”, a remuneração básica dos militares. Com essa nova medida, o salário mais baixo das Forças Armadas vai de R$ 1.078 para R$ 1.177, enquanto patentes mais altas verão seus vencimentos aumentarem de R$ 13.471 para R$ 14.711. Estima-se que cerca de 740 mil pessoas serão beneficiadas por essa alteração.
Vale destacar que, além do soldo, os militares podem receber acréscimos salariais, o que pode resultar em vencimentos ainda maiores. O custo para o Governo Federal em 2025 será de R$ 3 bilhões, enquanto no ano seguinte o impacto saltará para R$ 5,3 bilhões.
Essa medida é uma repetição de uma MP editada em março e, embora já esteja em efeito desde então, precisa da aprovação do plenário do Senado para se tornar lei definitiva, com um prazo que se esgota em agosto. Uma parte do reajuste já entrou em vigor em abril, e outra parcela de 4,5% está prevista para ser concedida em 1º de janeiro de 2026, caso se torne lei.
O governo justifica o reajuste como parte de um acordo com as Forças Armadas e coerente com outros ajustes salariais realizados para diferentes categorias de servidores públicos. Essa ação visa, segundo o Planalto, “mitigar” os efeitos da inflação dos últimos anos, que resultaram na defasagem das remunerações.
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