A Câmara de Vereadores de Ibicaraí tomou uma decisão impactante ao afastar a prefeita Monalisa Tavares (União), após a confirmação, em segunda instância, de sua condenação por improbidade administrativa. O afastamento ocorreu na noite de quarta-feira (16), durante uma sessão liderada pelo vereador Chico do Doce (PSDB).
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região não apenas condenou Monalisa, mas também impôs a suspensão de seus direitos políticos por quatro anos. Isso significa que ela está proibida de contratar com o poder público e de receber benefícios ou incentivos fiscais, mesmo por meio de empresas das quais seja sócia, por um período de três anos.
A medida foi uma resposta a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que informou ao Legislativo sobre a perda dos direitos políticos da prefeita devido à condenação. Essa decisão acatou as evidências de irregularidades durante o seu mandato.
Com a inelegibilidade, o vice-prefeito Jonathas Soares (Republicanos) será empossado já na quinta-feira (17). Monalisa, agora afastada, não pode mais permanecer no cargo.
Entre as acusações, Monalisa foi responsabilizada por fraudes em licitações e pelo favorecimento da empresa “MIF dos Santos de Ibicaraí” durante seu mandato anterior. A sentença revelou um padrão de atos irregulares, como simulações de licitações e falsificação de documentos, caracterizados pela Justiça Federal como suficientemente graves para determinar a condenação.
Na última sexta-feira (11), a Câmara notificou a prefeita para que ela esclarecesse sua situação em relação à condenação. Em resposta, Monalisa entrou com um recurso na Justiça Federal, buscando suspender os efeitos da condenação para tentar permanecer no cargo.
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