Um vídeo surpreendente se tornou viral ao mostrar uma capivara albina tranquila entre seus semelhantes em Rivera, no norte do Uruguai. Essa cena, que exala fofura, é também um testemunho da raridade do albinismo entre roedores silvestres, afetando apenas cerca de 1% da população de capivaras.
A ausência de melanina – o pigmento que colora a pele, os pelos e os olhos – dá a essa capivara uma pelagem branca e olhos rosados. Contudo, essa condição traz desafios: o albinismo não só limita a pigmentação, mas também impacta a visão, tornando esses animais mais sensíveis à luz e vulneráveis a predadores, uma real desvantagem na natureza.
Além das dificuldades de camuflagem, capivaras albinas enfrentam riscos de problemas de saúde, incluindo catarata e problemas de visão, além da alta taxa de queimaduras solares devido à falta de pigmentação. Isso dificulta até mesmo a produção de vitamina D, crucial para a saúde óssea.
Apesar desses obstáculos, a capivara albina filmada no Uruguai demonstra que, mesmo em circunstâncias complicadas, consegue se integrar aos grupos da espécie. Biólogos afirmam que mantém seu comportamento herbívoro e sociável, seguindo os padrões habituais, apesar de suas limitações visuais.
Embora haja registros anteriores de capivaras albinas na Venezuela, a observação de um exemplar em liberdade, como no Uruguai, é realmente incomum. Nas redes sociais, o vídeo encantou a todos, e a capivara foi carinhosamente apelidada de “capivara de leite”.
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