Recentemente, uma polêmica se instaurou no cenário evangélico após o pastor Marco Nicoletti, da Igreja Recomeçar, fazer declarações impactantes sobre sua visão em relação aos pobres. Em uma transmissão ao vivo, ele chegou a dizer: “Eu odeio o pobre. Eu vou dizer que Jesus nunca foi pobre”, o que gerou uma onda de críticas e reflexões entre líderes e fiéis.
Nicoletti, com mais de 71 mil seguidores no Instagram, argumentou que ações como dar esmolas “patrocinam a escravidão” e sugeriu que a solução seria uma “imersão de três dias”, prometendo transformação pessoal àqueles que estão em situação vulnerável. Essa proposta, longe de convencer, chamou a atenção para a superficialidade de sua abordagem.
Em resposta, o pastor Carlos Bezerra Junior, líder da Igreja Comunidade da Graça e secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, reagiu com veemência. Ele qualificou as falas de Nicoletti como uma “bizarrice” e questionou: “Você odeia pobre? Tem ideia da monstruosidade que é isso saindo da boca de alguém que se diz servir a Deus?”. Para Bezerra, a mensagem de amor e acolhimento é essencial no evangelho.
Bezerra ainda criticou o que chamou de “teologia de palco” e destacou que a afirmação de que Jesus não vivia na pobreza estava distorcendo a essência de sua mensagem. “O Cristo que eu conheço nasceu numa manjedoura, cresceu em Nazaré,” disse, enfatizando que Jesus não buscava riqueza, mas partilhava graça. “Três dias de imersão e até Jesus teria virado empreendedor? Ele partilhava amor.”
Para concluir, Carlos Bezerra Junior fez um apelo à verdadeira essência do evangelho: “Se o seu evangelho não tem lugar pra quem sofre, então não é o evangelho de Jesus de Nazaré.” A crítica aguarda uma resposta do pastor Marco Nicoletti, que, até o momento, permanece em silêncio.
O que você acha das declarações de ambos os pastores? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão importante!
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