A ausência do talentoso mesatenista Hugo Calderano no WTT Grand Smash em Las Vegas chamou a atenção de todos, e o CEO da World Table Tennis (WTT), Steve Dainton, não hesitou em comentar sobre a situação. Ao abordar a questão, Dainton deixou claro que a responsabilidade de obter o visto de entrada nos Estados Unidos recai sobre o atleta, afirmando: “Encorajamos os jogadores a se prepararem com meses de antecedência para retirar seus vistos, e aqueles que seguiram esse conselho não tiveram problemas”.
Calderano, um dos melhores do mundo, teve sua participação na competição negada devido a um problema no visto. Ele foi impossibilitado de entrar nos EUA após competir em Cuba, o que se tornou um complicador após a implementação da Lei de Melhoria do Programa de Isenção de Visto e Prevenção de Viagens Terroristas em 2015, que restringe a entrada de pessoas que visitaram a ilha. “Ser profissional significa também assumir responsabilidades fora da mesa de jogo”, completou Dainton, sugerindo que esse imprevisto poderia ter sido evitado.
Com cidadania portuguesa, Hugo normalmente teria isenção de visto, mas sua viagem a Cuba para competições em 2023 resultou na perda dessa vantagem. Apesar da assistência oferecida pelo USATT e pela USOPC, não foi possível encontrar uma solução a tempo para que ele pudesse competir em Las Vegas.
Ainda assim, o Brasil não permanece desamparado na competição. Vitor Ishiy será o representante masculino, enquanto Bruna Takahashi, atual 19ª do mundo, entrará na disputa feminina, mostrando que o Brasil tem muito talento a oferecer, mesmo com a ausência de Calderano.
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