Nos próximos anos, a cerveja e outras bebidas alcoólicas podem ter seus preços elevados no Brasil, em resposta a um movimento global iniciado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade lançou a iniciativa “3 em 35”, que sugere que os países aumentem em pelo menos 50% os preços reais de produtos como tabaco, álcool e bebidas açucaradas até 2035. O foco dessa proposta é claro: combater o crescimento das doenças crônicas não transmissíveis, que são responsáveis por mais de 75% das mortes no mundo.
A OMS estima que esse aumento significativo nos preços poderia evitar até 50 milhões de mortes prematuras nos próximos 50 anos. Além de impactar a saúde pública, essa iniciativa também visa fortalecer o financiamento dos sistemas de saúde, prevendo arrecadar US$ 1 bilhão globalmente nos próximos 10 anos para investir em saúde e desenvolvimento sustentável.
No Brasil, o debate sobre a implementação de um Imposto Seletivo está avançando, com previsão de implementação para 2027. Este imposto incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde, como bebidas alcoólicas, refrigerantes e cigarros, e está alinhado com as discussões da reforma tributária aprovada em 2023.
A experiência internacional mostra que é possível promover aumentos significativos: entre 2012 e 2022, cerca de 140 países aumentaram impostos sobre o tabaco, resultando em uma média de 50% de elevação nos preços. Especialistas afirmam que aumentar impostos sobre produtos de consumo nocivo é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças e aliviar o sistema de saúde.
E você, o que pensa sobre essa mudança nas políticas de saúde? Deixe sua opinião nos comentários e vamos juntos debater esse assunto importante!
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