Em uma forte declaração, o secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou veementemente a comunidade internacional por sua indiferença em relação ao sofrimento dos palestinos na Faixa de Gaza. Em um pronunciamento durante um evento da Anistia Internacional, Guterres destacou uma “crise moral que desafia a consciência global”. Ele expressou sua incredulidade diante da falta de compaixão e humanidade, afirmando: “As crianças dizem que querem ir para o paraíso porque, pelo menos, lá há comida”.
Guterres enfatizou que a situação vai muito além de uma crise humanitária; é uma questão de ética e humanidade. Com coragem, ele afirmou que palavras sozinhas não alimentam crianças famintas. “Nossa equipe, trabalhando em condições inimagináveis, chega a se sentir anestesiada pela dor à sua volta”, lamentou, mencionando a situação crítica daqueles que arriscam suas vidas para ajudar os necessitados.
Desde o início das operações da Fundação Humanitária de Gaza em 27 de maio, mais de mil palestinos perderam a vida tentando acessar alimentos. Guterres pediu um cessar-fogo imediato e irrestrito, além da libertação dos reféns e do acesso humanitário total. A ONU, segundo ele, está pronta para intensificar suas operações de ajuda assim que as condições permitirem.
A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, também chamou a atenção para a urgência da situação, afirmando que a magnitude do sofrimento humano em Gaza já ultrapassou qualquer padrão aceitável. “Essa tragédia precisa terminar agora, de forma decisiva”, declarou.
Os conflitos na Faixa de Gaza se intensificaram após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou em uma devastadora resposta militar israelense, levando à perda de milhares de vidas e à destruição generalizada da região. Agora, mais do que nunca, é essencial que a comunidade global se una para resolver essa crise. Qual é a sua opinião sobre a situação? Deixe seu comentário!
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