Em um contexto de tensão comercial, a China acena para o Brasil, oferecendo apoio na defesa da “equidade nacional” contra os Estados Unidos. Durante uma coletiva de imprensa em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, expressou o desejo do país de unir forças com o Brasil e outras nações da América Latina e do Caribe para proteger um sistema de comércio justo, concentrando-se na Organização Mundial do Comércio.
O pronunciamento surge em resposta às ameaças do governo Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Jiakun reiterou que as práticas unilaterais não atendem aos interesses globais, deixando claro o apoio da China diante de tais desafios impostos pelo governo dos EUA.
Além disso, o porta-voz destacou a disposição da China em fortalecer a cooperação comercial bilateral com o Brasil, especialmente em um possível cenário de distanciamento econômico em relação aos Estados Unidos. “Estamos prontos para promover essa cooperação com base em princípios de mercado, visando o desenvolvimento nacional de ambos os países”, afirmou Jiakun.
O Brasil se encontra em uma semana crítica, já que a imposição dessas tarifas poderia prejudicar seriamente a economia nacional. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva ainda busca avançar nas negociações com Washington, enquanto a pressão por alternativas com a China aumenta.
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