Choveu porque o Cacique não foi? O misticismo por trás do Rock in Rio

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Imersos na magia da música, festivais como o Rock in Rio e o The Town não apenas atraem multidões, mas também carregam consigo histórias surpreendentes. Uma delas é a intrigante relação entre o misticismo e o clima, que remonta ao ano de 2001, quando a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) começou a atuar com a proposta de garantir céus limpos durante os eventos. Essa colaboração, que durou até 2015, criou um laço entre a espiritualidade e a celebração musical, até ser abruptamente encerrada após um grande temporal que atingiu o festival.

O rompimento selou o destino das edições subsequentes e, desde então, a presença de chuvas e tumultos climáticos nos festivais sempre reviveu a lembrança do Cacique. Na emblemática edição de 2015, a FCCC alegou que um atraso de 30 minutos na chegada de sua médium ao evento comprometeu seu “trabalho espiritual”. O resultado: um festival alagado e a marca definitiva do fim dessa parceria.

Nos anos seguintes, os festivais novamente enfrentaram a instabilidade do clima. Em 2019 e 2022, o Rock in Rio foi marcado por chuvas, enquanto o The Town, em 2023, viu seus espectadores lutando contra alagamentos e gramados encharcados. O público não hesitou em fazer conexões e gerar memes, atribuindo a responsabilidade pelas intempéries ao desaparecimento da fundação.

Mas quem é o enigmático Cacique Cobra Coral? Mais do que uma figura, é um espírito que, segundo a FCCC, já se manifestou em grandes personalidades da história. A médium Adelaide Scritori lidera a instituição que tem como missão mitigar desastres climáticos, com um histórico que inclui apoio de nomes icônicos como o escritor Paulo Coelho.

Recentemente, a fundação voltou a chamar a atenção ao anunciar uma suspensão parcial de suas “assistências climáticas” aos Estados Unidos, em resposta a políticas comerciais do governo americano. Essa não é a primeira vez que a FCCC utiliza cortes em suas atividades como uma manifestação simbólica de protesto.

Com a próxima edição do Rock in Rio confirmada para 2026 e sem qualquer sinal de reaproximação com a FCCC, a expectativa sobre o clima se torna um mistério. Mas, independente de coincidências meteorológicas, a lenda do Cacique Cobra Coral permanece viva na memória e no imaginário dos fãs, sempre aguardando a sua mágica intervenção. Que histórias e lendas você acredita que serão criadas nos próximos festivais? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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