Em um trágico incidente ocorrido no noroeste da Nigéria, um ataque por terroristas conhecidos como Pastores Fulani resultou na morte de cinco cristãos e deixou três feridos durante um culto na Igreja Evangélica Vencedora de Todos (ECWA) na vila de Kampani. O ataque, que ocorreu na sexta-feira, 11 de julho, no condado de Kajuru, é apenas um dos muitos episódios de violência que afligem a região. De acordo com relatos, pelo menos 110 pessoas foram sequestradas nas comunidades cristãs ao longo dos últimos seis meses.
O morador local, Philip Adams, relatou que o culto foi invadido por volta das 15h30, levando à morte de Victor Haruna, Dogara Jatau, Luka Yari, Jesse Dalami e Bawu John. Os feridos, identificados como Samuel Aliyu, Philip Dominic e Jacob Hussaini, foram levados para tratamento. A sensação de insegurança é profunda entre os moradores, que vivem sob constante medo e não conseguem sequer ir a suas fazendas.
A situação se agrava, já que apenas neste ano, as aldeias cristãs como Bauda e Unguwan Yashi foram alvo de sequestros em massa. Em 28 de junho, o chefe da aldeia de Bauda, Obadiah Iguda, foi sequestrado. O líder comunitário Stephen Maikori enfatizou como esses atos de violência intensificaram o clima de insegurança na região, com muitos moradores clamando ao governo por proteção.
Os relatos de sequestros não param por aí. Em março, 10 moradores, incluindo mulheres e crianças, foram sequestrados em diferentes comunidades, levando a um aumento alarmante na violência anticristã. A devastação se estende a incêndios de igrejas e destruições de propriedades, conforme testemunhos de moradores evidenciam um padrão de ataques sistemáticos contra comunidades cristãs.
O relatório do Grupo Parlamentar Multipartidário para a Liberdade ou Crença Internacional do Reino Unido destacou que a violência dirigida a cristãos na Nigéria atinge níveis extremos, em grande parte devido a uma desapropriação forçada de terras e ao desejo de imposição do islamismo radical. A Nigéria, que ocupa o sétimo lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2025, continua sendo um dos países mais perigosos para os cristãos, com uma cifra alarmante de 3.100 cristãos mortos por sua fé apenas no último ano.
À medida que essa narrativa de dor e resistência se desenrola, a necessidade de uma ação efetiva por parte do governo se torna cada vez mais urgente. As vozes das comunidades cristãs clamam por justiça e proteção em meio a um cenário de incertezas e ameaças contínuas. Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas reflexões sobre essa crise humanitária que desafia a pacificação e a convivência pacífica nas comunidades da Nigéria.
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