CNA defende que licenciamento ambiental moderniza, desburocratiza o país e evita perda de competitividade

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) comemorou a recente aprovação do projeto de lei do licenciamento ambiental pela Câmara dos Deputados, ressaltando que essa medida é um passo crucial para modernizar e desburocratizar o processo de licenciamento no país. Nelson Ananias, coordenador de Sustentabilidade da CNA, enfatizou que a nova legislação não apenas atende às necessidades do setor produtivo, mas também evita perdas de competitividade para o Brasil no cenário global.

O novo marco legal uniformiza os procedimentos de emissão de licenças em todo o território nacional, estabelecendo prazos definidos para os processos. Essa simplificação é especialmente significativa para empreendimentos de menor impacto ambiental, garantindo que as regras sejam aplicadas de maneira mais eficaz e eficiente. Agora, o texto aguarda sanção presidencial, marcando uma nova era para o licenciamento ambiental.

Ananias destaca que a falta de uma lei geral anterior causava divergências entre estados e órgãos federais, tornando o processo confuso e por vezes, moroso. Com a nova legislação, espera-se uma redução drástica na demora de aprovações, além de uma atualização das normas que vinham sendo aplicadas desde a década de 1990. Isso gera mais segurança jurídica para os investidores, fundamentais para o crescimento do setor.

Embora a nova legislação traga mais agilidade, Ananias reafirma que a rigidez da legislação ambiental brasileira permanece intacta. Produtores que atuam de acordo com o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) continuarão a respeitar essas normativas, mesmo aqueles isentos de licenciamento. Para as atividades agropecuárias que não se qualificam para isenção, será necessária a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), garantindo que a produção se mantenha em conformidade com legislações ambientais robustas.

Esse momento é crucial para refletirmos sobre o futuro do licenciamento ambiental no Brasil e suas implicações para o desenvolvimento econômico sustentável. Você concorda com a abordagem da CNA? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre o novo marco legal e suas possíveis repercussões para o país!

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