“Seria incrível conectar com o Elon [Musk]”, disse Luis Adaime, ex-CEO da Moss Earth, ao tentar vender uma criptomoeda lastreada em créditos de carbono a grandes investidores. A startup, que se posicionava como uma pioneira em investimentos sustentáveis, chegou a patrocinar o Flamengo e atraía tanto interesse que os holofotes das mídias refletiam sobre um futuro brilhante.
No entanto, o sonho de transformar a criptomoeda em um símbolo de investimentos verdes se desmoronou. O ativo, que prometia compensar emissões de carbono e alcançou um pico acima de R$ 100, viu seu valor descer a níveis alarmantes, atualmente cotado a cerca de R$ 0,80. O colapso se deu em meio a investigações que revelaram um esquema questionável envolvendo terras e grilagem associadas ao projeto.
Os créditos de carbono, que servem como compensação para empresas poluidoras, desabaram em credibilidade desde 2022, levando a Moss Credit Carbon (MCO2) a uma queda de mais de 99%. Com isso, a empresa interrompeu suas operações de tokenização e se viu forçada a reavaliar seus ativos e estratégias.
Antes do colapso, a Moss criava grandes expectativas: empresas como a GOL e o banco C6 faziam parcerias para usar créditos de carbono. O clima de otimismo era palpável, e a Moss ressoava em eventos climáticos internacionais até que a realidade se impôs. Ricardo Stoppe Jr., associado à Moss, foi preso por um suposto esquema de grilagem, levando a uma onda de desconfiança sobre a validade dos lastros das criptomoedas.
Em comunicações entre Adaime e um captador norte-americano, mencionaram-se mansões e reuniões com bilionários como Elon Musk e Jeff Bezos. A ambição era conectar-se com essas figuras para impulsionar a Moss a novos patamares. Entretanto, a derrocada da criptomoeda veio rapidamente à tona, deixando promessas vazias e um ex-CEO dando explicações após a empresa se tornar um eco do que já foi.
Com a empresa em crise, as redes sociais ficaram em silêncio, e os bolsos dos investidores se esvaziaram. Apesar das explicações de uma reestruturação e a mudança de foco, permanece no ar a dúvida: a credibilidade poderá ser restaurada? E você, o que pensa sobre a relação entre criptomoedas e sustentabilidade? Deixe seu comentário e vamos discutir!
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